Apresentação
Os artigos publicados neste primeiro volume da série de publicações da i2B são de alunos de cursos de especialização em interpretação no Brasil, que aceitaram o convite de publicar seus trabalhos finais de curso, acreditando na proposta da i2B: ser um repositório de trabalhos de pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação em interpretação, para suprir a carência de literatura especializada no assunto.
“Os intérpretes e a tecnologia: uma parceria fundamental”, de Paula Firmino, nos traz um panorama da inserção da tecnologia da interpretação, em suas três etapas: preparo, cabine e após a atividade em si.
“Revisão bibliográfica sobre estratégias de preparação do intérprete para a interpretação de conferências”, de Luana Ribeiro Carvalho, nos mostra a importância da preparação do intérprete antes de entrar na cabine, a fim de capacitar o profissional para trabalhar com mais eficácia e precisão.
Em “Técnicas de anotação na interpretação consecutiva”, Patrícia Carnavalli faz uma revisão bibliográfica sobre as técnicas de anotação da interpretação consecutiva, com o objetivo de mostrar a importância da tomada de notas na interpretação consecutiva, bem como de introduzir o tema na literatura brasileira.
“A interpretação como processo criativo”, de Juliana Portella, levanta questões sobre as congruências possíveis entre a criatividade como processo e a atividade da interpretação.
“Análise do tema interpretação de conferências nas redes sociais – comparativo entre 2013 e 2015”, de Marina Borges, apresenta uma análise geral da presença do tema interpretação de conferências no contexto das redes sociais, com o objetivo de verificar a quantidade e a qualidade do material on-line disponível para intérpretes, especificamente, nesse tipo de site, que vem passando por crescente popularização nos últimos anos no Brasil.
Em “A voz como instrumento profissional: estudo descritivo com intérpretes do Rio de Janeiro”, Natalia Taddei faz uma primeira aproximação ao papel da voz na vida profissional do intérprete nas diferentes modalidades de interpretação – simultânea sussurrada e em cabine, e consecutiva – e traça um breve panorama sobre a voz dos intérpretes de conferência que atuam na cidade do Rio de Janeiro.
“A essência do humor e as questões linguísticas e culturais na interpretação simultânea”, de Fabiana Lemos, faz um levantamento e consequente revisão de trabalhos já publicados sobre a interpretação simultânea e sua relação com o humor – o que essa relação envolve e requer no que tange a capacidades e esforços, habilidades mais requisitadas e estratégias mais largamente utilizadas.
“O que é desverbalização e como é usada no treinamento de intérpretes no Brasil?”, de Romulo Faria, define desverbalização e explora o seu uso como ferramenta pedagógica no treinamento de intérpretes no Brasil.
“Interpretação de acompanhamento em indústrias – um relato sobre as particularidades da função”, de Evelise Scapol, trata de uma pesquisa empírica, que busca esclarecer como é a rotina do intérprete de acompanhamento no contexto das indústrias e quais modalidades de interpretação são exploradas em sua atuação.
Finalmente, Luiza Portugal, em “Interpretação simultânea na situação de pesquisa de mercado qualitativa em ambiente de sala de espelho”, contextualiza a interpretação simultânea de pesquisa de mercado qualitativa em sala de espelho dentro do cenário da interpretação, especificamente traçando comparativos com a interpretação simultânea de conferências.
Mylene Queiroz Franklin – Editora da i2B
Rio de Janeiro, 1º de junho de 2016
ISSN 2525-2739